Mais um preso em operações da Polícia Federal (PF) deve a liberdade determinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta-feira (8), o ministrou mandou soltar o empresário Arthur Pinheiro Machado, preso no âmbito da Operação Rizoma, deflagrada em abril.
Segundo as investigações, Machado estaria envolvido em desvios nos fundos de pensão Postalis, dos Correios, e Serpros, da Serpro, empresa pública de tecnologia da informação.
O empresário é conhecido, entre outras iniciativas, por ser responsável pela criação da ATG, empresa que pretende abrir uma nova bolsa de valores no Brasil.
A prisão de Pinheiro Machado havia sido determinada pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, cujo titular é o juiz Marcelo Bretas. Com a concessão de habeas corpus ao empresário, o ministro libertou ao menos 21 pessoas presas pelo núcleo da Lava Jato no Rio.
Na semana passada, Bretas enviou um ofício a Gilmar Mendes no qual pediu que o ministro considerasse a gravidade de delitos de corrupção para justificar a prisão de pessoas suspeitas.