Professores das escolas particulares de Salvador decidem não voltar às salas de aula após nova assembleia

Informações: G1 Bahia

Os professores das escolas particulares de Salvador decidiram não voltar às salas de aula, após nova assembleia realizada nesta segunda-feira (24). A informação é do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA).

De acordo com o Sinpro-BA, a assembleia definiu pela continuidade das decisões da assembleia anterior, ou seja, houve a manutenção do indicativo de greve e do não retorno às salas de aula.

A última assembleia aconteceu no dia 11 de maio, quando os professores das escolas particulares da capital baiana decidiram não retornar às atividades semipresenciais até que toda a categoria esteja imunizada contra o coronavírus, com as duas doses de vacinas.

No dia 3 de maio, quando estava previsto o retorno semipresencial das aulas para as redes particular e pública de ensino de Salvador, algumas instituições privadas voltaram a funcionar com alunos e professores no mesmo espaço.

No entanto, algumas unidades particulares estavam abertas desde o final do mês de abril para ambientação dos estudantes que iriam voltar frequentar as escolas de modo semipresencial.

Impasse

O prefeito Bruno Reis anunciou a retomada das aulas de forma semipresencial no dia 23 de abril. O retorno seria a partir do dia 3 de maio, tanto para escolas públicas municipais, quanto para as particulares.

No dia 27 de abril, os professores da rede municipal de ensino de Salvador decidiram que não iriam retomar às aulas de forma semipresencial sem a vacinação completa da categoria. A decisão foi tomada durante uma reunião feita com a APLB e contou com dois mil professores da rede municipal.

Em 30 de abril ocorreu a primeira reunião de mediação, realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), para discutir o impasse de volta às aulas. No entanto, os professores das redes particular e pública de Salvador decidiram manter a suspensão do retorno às aulas semipresenciais.