Em entrevista ao Fala Comigo, o presidente da ABM, César Amorim fala do avanço e das criticas em relação a fila da regulação, a falta de efetivo e equipamentos nos hospitais do interior da Bahia.
Na manhã desta sexta-feira (12), o presidente da Associação Baiana de Medicina, César Amorim, destacou o aumento nas construções e reformas das redes hospitalares e o avanço na regulação, apesar das muitas críticas sofridas. Embora o avanço, existe um grande problema nas emergências dos grandes hospitais da região metropolitana, devido a grande demanda, às UPAs acabam fazendo esse papel de contingência no primeiro momento.
Durante a entrevista César Amorim, fez críticas relacionadas ao fechamento das ambulatórios e falta de atendimentos médicos em relação aos pacientes diabéticos: “Muitos pacientes deixaram de fazer seus acompanhamentos, e hoje existe um nível de estado muito elevado de amputação, além de dados dos últimos anos que comprovam. O que podemos notar é o fechamento de muitas emergências”, disse.
Diante do cenário em relação a média complexidade, o Estado da Bahia está afetado com a falta de equipamentos em todos os hospitais, principalmente para os pacientes do interior. Ele acrescentou: “sabemos hoje que a nível federal a tabela do SUS precisa ser revitalizada; e mutirões de saúde são importantes, porém é pontual”, afirmou.